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O começo do fim para os livros

E o livro!? Tema polêmico esse. O livro vai acabar mesmo! Como acabaram as fitas K7, como vão acabar os CDs. O livro foi o último afetado pela revolução digital, que já não e tão revolucinária e precisa abrir espaço para a revolução biológica que está por vir.

Primeiro vieram os leitores de livros eletrônicos com a e-tinta, no início do ano passado veio o tablet da Apple com sua incrível interface intuitiva, aos poucos, as editoras estão disponibilizando títulos em novos formatos eletrônicos, e o custo dos equipamentos caindo. O tablet não é novidade, me lembro de ter visto um notebook tablet no ano 2000, custando 5x mais o que custava um PC convencional. Porém essa interface multi-toque mudou todo o cenário e abriu campo para novas inovações.

Me diga com sinceridade! Se você tem um equipamento do tamanho de uma página de livro, tão fino quanto um livro de 50 páginas, e que nesse equipamento você possa guardar todos os livros de sua biblioteca pessoal, e mais milhares de outros livros, fale com sinceridade, você continuaria alimentando traças e juntando pó nas estantes? Acho que sim, eu também vou! Mas as novas gerações não vão tolerar o papel e nossos filhos não herdarão nossos livros.

Então! Esse equipamento está tomando forma, e acredito que dentro de uns cinco anos seu conceito estará formado e dentro de 10 anos os livros como os conhecemos fará parte da história da evolução humana, e não mais serão impressos.

Alexandre o grande teria uma Alexandria em suas mãos!

E caso queira buscar por um assunto, basta digitar a palavra chave, que as páginas dos livros e livros viriam em sua tela. O livros serão armazenados nas nuvens, bem como suas músicas, vídeos, novelas, filmes, contatos e tudo mais. Nessa sua busca, você vai encontrar seus textos, vai encontrar vídeos e músicas relacionadas ao tema. Já pensou preparar uma aula ou uma palestra, quanto conteúdo teria disponível.

As crianças vão agradecer! Não vão mais tolerar essa insanidade de levar mochilas repletas de livros para a escola, cada uma terá seu próprio tablet.

Os livros vão mudar, porque tem que ser escrito? Uma imagem vale mais que mil palavras já diziam. Isso mesmo, as histórinhas infantis serão no formato de vídeo interativo (o vídeo game ganhará uma conotação mais positiva). Sabe o porquê antigamente se contava historinhas antes de dormir, é porque não existia youtube, as crianças do passado como as de hoje e as do futuro, adoram interatividade, e são mais criativas e imaginativas do que aquelas que dormiam ouvindo as historinhas, as de hoje ficam muito bem acordadas prestando atenção em todos os detalhes.

Isso não é o fim, mas o começo! A inovação sempre prevalece e os incrédulos, bem, esses farão parte de uma página virada.

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Sou da geração WWY!

Eu nasci há 32 anos atrás…

Eu nasci há 10.000 anos atrás, e não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais…” Raul Seixas

Nasci em 1978 e, portanto não pertenço à geração Y, young, ou WWY (World Wild Young).

Mas ainda quando criança ou adolescente vi alguns heróis morrendo de overdose, Raul Seixas, Cazuza que em sua própria voz cantava “meus heróis morreram de overdose” apesar dele próprio não ter morrido de overdose, mas pequenas doses também matam. Quem vê isso até pensa que sou fã deles, adimiro-os, fracos, não suportaram o mundo em que viviam.

Vi as televisões aumentando de tamanho, 20″, 29″, 32″, depois as vi afinando, Plasma, LCD e atualmente LED.

Vi os computadores pessoais brigando por seu espaço nos quartos e entrado na maioria dos lares das pessoas.

Vi as BBSs (Bulletin Board System) “lentamente” sendo substituídas pela Internet, naquela época poder falar com o Sysop era tudo que um “BBSer” queria, só para ganhar uns minutos a mais de conexão. Eu usava o Bluefish para sincronizar mensagens no servidor. Conectava através de um modem 9.600 kbps, descarregava o pacote de cabeçalhos de mensagens, desconectava, marcava o que queria ler e novamente conectava para baixar as mensagens selecionadas. Naquela época se quisesse algo colorido tinha que usar códigos ANSI, difícil até de imaginar.

Mas não pertenço à geração Y, já passei dos 30.

Vi a Netscape sendo ultrapassada pelo Internet Explorer e pela primeira vez a guerra do comércio de gratuitos vira notícia mundial. Poucos imaginavam a fabulosa cifra que esse comércio movimentaria.

Enquanto todos fabricantes faziam PCs a Apple se preocupou em dar vida, colocando cores e criando o seu padrão “Aqua” e esse foi um divisor de águas de uma Apple quase falida pela mais cobiçada marca do mundo atualmente.

Enquanto todos faziam PCs a Apple fez o IMac, enquanto todos faziam MP3 player a Apple fez o Ipod, enquanto todos faziam aparelhos celulares a Apple fez o Iphone, e novamente sai na frente com seu Ipad e por enquanto poucos estão fazendo Tablets PCs.

Mas eu não pertenço à geração Y, já passei dos 30.

O ICQ foi substituído pelo MSN, o orkut está sendo substituído pelo Facebook, o Twitter revolucionou tudo, a forma de comunicação nas chamadas redes sociais.

Com o YouTube é possível ver tudo o que acontece no mundo praticamente no mesmo instante em que está ocorrendo. Ele virou um ótimo professor, ou melhor, deu oportunidade a todas as pessoas ficarem conhecidas pelo seu talento. Praticamente é possível se aprender qualquer coisa no YouTube.

O Google diminuiu as fronteiras, ou praticamente acabou com elas, trazendo o universo para a tela do computador. Com o Google Earth é possível ver quase o mundo todo com poucos cliques do mouse; é verdade, ainda temos que usar o mouse. Estamos passando pela revolução do geoposicinamento, é possível acompanhar por fotos, novas ou antigas, os mais distantes e distintos pontos turísticos do mundo.

Para ajudar na comunicação o Google Tradutor. Já falei que as fronteiras encurtaram, então, o Traduto ainda não funciona bem, mas quebra um “galhão”, não viveria mais sem ele, e essa frase a cada dia se torna mais comum na boca do povo. Não viveria sem o computador, celular, GPS, câmera digital, e que tal juntarmos tudo isso em um só lugar?

Fico imaginando o que Aristóteles sentia ao entrar em uma das imensas bibliotecas de Alexandria, todo o conhecimento do mundo, praticamente em um só lugar.

Mas eu já passei dos 30 e não pertenço à geração Y, jovens, WWY. Porém continuo tomando Coca-Cola, assim como o meu avô fazia, assim como o meu neto provavelmente fará, talvez a Coca-Cola do futuro seja mais saudável e natural que a atual, mas será Coca-Cola mesmo assim.

Não sou saudosista, não fico olhando o passado e falando como era bom na minha época. Pelo contrário, sou “recepcionista”, recebo tudo que é novidade numa boa e fico aguardando a próxima, ansioso pelo próximo download, até chegar o dia que não precisaremos mais fazer download, pois tudo o que precisar estará à distância de um dedo, um toque na tela de minha “Alexandria Virtual”.

E esse foi o meu começo, primeiro POST com o tema “Crianças do Futuro”, sou da geração Y!

Obs.: Na matemática o termo Fatorial representado pelo símbolo ! descreve o produto de todos seus antecessores, brinquei de forma despretensiosa e sutil com esse conceito, pois nós somos o produto de todas as gerações passadas e não pertencemos apenas à uma geração, A*B*C*…*X*Y = Y!

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