Perdeu a vida …

Perdeu a vida tentando ganhar dinheiro.

O mundo essencialmente espiritual e as crianças no playground

Vivemos imersos num mundo essencialmente espiritual e como é bom saber disso.

Também como é bonito e alegre observar as crianças brincando no playground, distraídas, indo e vindo, gritando, pulando, caíndo e se machucando, levantam-se mais uma vez sempre, sacodem a poeira e voltam a correr.

Poucas percebem o mundo à sua volta, poucas se dão conta dos pais que ali estão observando e zelando por suas queridas crianças. Nem imaginam todo o trabalho e empenho necessários para se levar um filho ao playground. Não passa pela cabeça delas, pela pequena ideia que fazem do mundo, toda a engenharia e sabedoria necessária para se construir o playground, as leis da física que regem um escorregador, o movimento do pêndulo que faz um balanço, as diferentes proporções em cima de uma gangorra, o custo para se preservar flores tão belas nos jardins floridos. As crianças simplesmente brincam.

Mas como seria tentar explicar sobre a lei da gravidade para uma criança de 5 anos, falar sobre a responsabilidade de preservar o ambiente do parquinho para uma criança de 2 anos? Aff, deixa isso para lá. Deixe que apenas brinquem e nós adultos fazemos o restante. Filho não corre senão tropeça e cai, filha desce daí se cair pode se machucar, meu filho brinca ali com aquele novo coleguinha ele parece querer brincar, filha olha essa coleguinha quer brincar com você… Mas nem todas as crianças ouvem os bons conselhos de seus pais, estão por demais entretidas em seu mundinho, nem dão bola para os bons conselhos protetores.

E assim somos nós no mundo essencialmente espiritual, como crianças brincando no parquinho.
Acreditamos no que vemos, e o pior é que alguns apenas no que veem.

Porém nosso mundo é essencialmente espiritual. Não é um mundo material em paralelo, mas sim um mundo essencialmente espiritual, estamos imersos no mundo espiritual, cobertos dos pés à cabeça por um emaranhado de energias e ondas das mais variadas espécies, que nós inadivertidamente influenciamos e somos por elas influenciados. Sem muitas vezes nos darmos conta disso.

Seria tolice creditar tudo ao acaso!

Existe sabedoria e engenharia espiritual por trás de cada detalhe de nossas vidas, do nascimento à morte do corpo físico, do planejamento de toda uma vida antes de nascermos à contabilidade final quando desencarnamos.

Vivemos não como marionetes manipuladas por seres espirituais, mas sim como crianças que brincam no playground da vida terrena, sem nos darmos conta das leis que regem esse universo, poucos ouvem os bons conselhos protetores, poucos entendem o motivo de uma árvore estar onde está, ou do vento soprar para cá ou para lá.

Nossos pais espirituais, também conhecidos como anjo da guarda, espirito guardião, mentor espiritual, não se importam com nossa indiferença pois sabem que ainda somos apenas crianças, que mesmo se quiséssemos compreender, não teríamos maturidade suficiente para tal.

Assim sendo, que tal continuarmos nossa brincadeira, enquanto não somos chamados para deixar o playground e voltarmos para o lar.

Vida Eterna

Não acredio em vida após a morte.
Acredito porém, na vida imortal e eterna.

A pessoa morre quando deixa de viver plenamente sua vida,
que é vida de Deus.

Assim, há várias pessoas encarnadas mas que já morreram faz tempo.

Não procuram o despertar espiritual,
vivem um dia após o outro, sentindo fome e sede,
e na tentativa de de se saciar’,
acabam se esquecendo do ar,
que mesmo invisível ao olhar,
é essencial, abundante,
e também não nos pode faltar.

Assim acabam se esquecendo do invisível,
de sua vida primordialmente espiritual.
E morrem, mas pensam que vivem.

Ao jovens

Se eu pudesse viver novamente a minha vida, trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.

Seria mais tolo do que tenho sido, na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.

Correria mais riscos, viajaria mais, comtemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios.

Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha,
teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.

Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da sua vida; claro que tive momentos de alegria.
Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos.

Porque, se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos, não perca o agora.

Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem ter um termometro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um paraquedas;
se voltasse a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria até o final do outono.

Daria mais voltas na minha rua, comtemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças.
Se tivesse outra vez uma vida pela frente.

Mas já tenho 85 anos, é tarde demais
E duvido que conseguisse impor estas idéias aos jovens; a oposição é muito grande

(autoria desconhecida. Atribuído a J.L.Borges, mas possivelmente escrito por Nadine Stair ou Don Harold)

Presente divino

A vida é um presente divino e só por esse motivo já deveríamos ser gratos. Mas poucos abrem o presente, se preocupam muito com as coisas que deixaram de fazer no passado, ou mesmo tentando antecipar o futuro se esquecem de viver o agora, viver o presente divino que é nossa vida atual!

Alegre-se, viva e deixe viver!

Sei que o clipe abaixo pode não combinar 100% com meu textinho acima, então que live and let die!

Carpe diem!

Aproveite! Faça por merecer, faça vale a pena.

Cada minuto de sua vida tem que valer a pena, seja intenso, seja eficaz, seja feliz, viva e deixe a vida que está em você viver, viva e deixe viver.

Sorte não é para quem tem sorte, a sorte é para quem vive com intensidade e sempre terá sorte, fará sua própria sorte e ficará sempre satisfeito.

Continua …

O rio da vida. Maktub!

Já escrevi esse artigo e o apaguei por completo duas vezes.

Há quem pense que é o centro da via láctea, que o universo gire em torno de seu EU, isso também conhecido como egocentrismo, vai contra as leis naturais, ou seja, o universo continua seu movimento independente de nossa vontade, e isso do mais micro ao mais macro possível, basicamente o que não deu certo em sua vida era para não dar e o que deu certo era para dar.

Não se pode desejar que fique eternamente dia ou eternamente noite, é contra as leis naturais. Porém, há muitas pessoas que acabam por desconhecer essas leis naturais acabam desejando o eterno dia ou a eterna noite, desejam errado, o correto é desejar viver bem durante o dia e quando a noite vier, viver bem durante à noite também.

Nossa vida é baseada em ciclos, dias e noites, não se deve classificar em bom ou ruim, simplesmente há dias e noites, e um precede o outro, como a estória das 7 vacas gordas e 7 vacas magras, ou mesmo da formiga e da cigarra, isso também não é fatalismo, mas sim é o natural, as estações do ano e as estações em nossas vidas.

Portanto o objetivo desse artigo é mostrar que a vida é um rio que desagua no mar, nós descemos esse rio com um barquinho construído por nós mesmos, esse barquinho é o nosso corpo, o piloto é o nosso espírito e a vida como já foi dito antes, é o rio.

Às vezes encalhamos, rodamos no mesmo lugar por um bom tempo, passamos por maus bocados, grandes desafios, até aprendermos, e quando superamos, os próximos desafios se tornam motivo de felicidade e conquista, a minoria da população curte o rafting da vida, temem o que vem a seguir e não aprendem com seus erros, imagine só o que ocorrerá quando se deparar com o próximo tronco de árvore atravessado no rio, novamente vai bater, se machucar e não saberá o que fazer, mas Deus é bondoso, e sempre disponibiliza auxílio para os encalhados, porém só nós podemos descer o rio em nosso barquinho.

Por isso digo que não há fatalismo na lei do carma e nem liberdade no livre arbítrio. Nós escolhemos tudo para descer o rio, inclusive escolhemos o rio, tem quem escolhe descer mais equipado, tem quem escolhe descer menos equipado e com poucos suprimentos, nisso nós temos o livre arbítrio, porém a descida é o nosso carma, já está escrito que chegaremos ao mar, ao oceano de maior liberdade, e quando lá chegarmos, nos encontraremos, e teremos muitas estórias e experiência para compartilhar.

Citei o exemplo do rio para ilustrar meu pensamento, abaixo segue os vídeos de Steve Jobs utilizando pontos na vida que devem ser conectados para fazer algum sentido, o importante é conseguirmos olhar todos os pontos da vida, embaralhados, e consegui-los conectar mentalmente, antes mesmo de passar o lápis e fazer os traçados, e entender que a vida já está toda conectada e temos que ter muita tranquilidade e fé, pois os pontos serão conectados.

Discurso Steve Jobs em Stanford

Conectando os pontos.

Não somos matéria, somos vida.

Os estudos que tenho feito da filosofia e religião Seicho No Ie, que nega a existência da matéria, aliados a outras leituras, me fazem concluir que somos vida e não matéria nem espírito, na verdade seria o conjunto de tudo isso, mas é um pouco mais profundo, ou seja, a vida usa dos elementos necessários para se manifestar tanto espiritual quanto materialmente.

Ou seja, somos formados por elementos espirituais e elementos materiais e ambos são regidos pela vida, que não é nem material nem espiritual, na Seicho No Ie chama-se Imagem Verdadeira, prefiro simplesmente dar o nome de vida e que é a vida que une os átomos de forma ordenada em um corpo, uma vez que a vida se desprende do corpo, a força de coesão das moléculas desaparecem e o corpo se torna pó da terra.

Nos capítulos 1 e 2 da Genesis, há duas criações do “homem”, a primeira, Deus nos criou sua imagem e semelhança e na segunda a partir do pó da terra e em seguida da costela do varão criou a mulher. Uma alegoria que pode representar a criação da vida por Deus e logo em seguida a união da vida ao mundo material.

Sei que a explicação é um tanto quanto simplória, mas não quero ir além, apenas que deu vontade de escrever sobre o tema, não somos matéria, somos vida.

Tá e daí, com esse conhecimento o que devo fazer? Aí é importante viver como um verdadeiro Filho de Deus, assim prega a Seicho No Ie, seguindos os preceitos básicos de Jesus Cristo, confiando em uma inteligência suprema chamada de Deus que rege toda a vida existente no universo.

Vamos filosofar?

*Obs.: O artigo acima não expressa opinião do grupo religioso Seicho No Ie mencionado, expressa única e exclusivamente a opinião do autor.